quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Resenha Willl & Will - John Green e David Levithan

Acho que essa resenha pode virar também uma palestra sobre homofobia, me desculpem por isso, pessoas de mente aberta.
Primeiro vou contar a minha história com esse livro pra depois dar um banho de elogios. Descobri que o livro era do John Green e já me apaixonei tremendamente por ele. Mas ai depois percebi que ele era UM DOS autores e pensei: "Ah, será que o livro é bom mesmo?" Deixei ele na minha lista de espera literária. No fim do ano ganhei um vale Saraiva de amigo secreto na escola e decidi que iria pega-lo. Li outros livros na frente, e ele me chamando pra ser lido. Até que decidi dar uma parada na série que estava lendo pra poder lê-lo. Li a resenha dele primeiro e já me apaixonei completamente. Comecei o livro as 9 horas da noite e quando deu 3 da manhã (velha história do "só mais um capítulo") eu já tava no capítulo 10, metade do livro lido. Terminei ele na madrugada seguinte. 
O livro é perfeito. Simples assim. O John entra em uma sintonia muito grande com o David e criam essa ideia genial. É impossível não se apaixonar por cada personagem desse livro. Mesmo sabendo dos defeitos desse personagem, você se vê no lugar dele e torce pra que tudo dê certo. 
São duas histórias paralelas (cada uma escrita por um autor, intercaladas pelos capítulos). Uma de Will Grayson amigo de Tiny Cooper, o grandalhão mais gay existente, que se apaixona de hora em hora. E a outra é de um Will Grayson depressivo que vive um relacionamento pela internet. As duas vidas se cruzam no momento mais improvável de ambas, mudando-as completamente. 
Eu, pessoalmente, acredito que o livro vá mudar a cabeça de certas pessoas. Porque ele aborda (e minha opinião nunca foi contrária) o tema de ser gay com a naturalidade que deveria ser abordado normalmente entre as pessoas. Ele te envolve na história de tal forma que chega um momento que o personagem ser ou não gay é só um detalhe, porque você torce pro casal hétero da mesma forma que torce pro casal gay. E é ai que está o ponto, que eu acho que foram onde os autores quiseram chegar: não existe a distinção.
Palmas pra ambos. O livro é incrível. Definitivamente um dos meus favoritos. Poucos livros me prenderam dessa maneira (mesmo livros do John). 348 páginas muito bem aproveitadas.


6 de 5 estrelas 

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